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ESSA TAL “EST TICA VIDEOCLIPE”

luyued 发布于 2011-01-26 03:46   浏览 N 次  

ESSA TAL “EST'ETICA VIDEOCLIPE”

por Rafaella Santaguida

Videoclipe é um filme curto. Os vídeos publicitários, apesar de curtos, possuem uma denominac~ao própria, portanto durante algum tempo videoclipe foi quase sin^onimo de vídeo musical. O videoclipe tem antecedentes diretos no cinema de vanguarda de 1920.

Já naquela época, cineastas tentavam articular montagem e música a fim de criar uma narrativa inovadora, apropriada ao formato audiovisual. Desta época temos “Berlim: A Sinfonia da Metrópole” de 1926 “O Cantor de Jazz” de 1927 e “O Homem Com A C^amera” de 1929, que possuem uma relac~ao com a estética videoclíptica atual.


O Cinema musical, teve seu auge entre os anos de 1930 e 1950 na chamada “Era de Ouro”, e ajudou a compor esta nova narrativa. A sincronia entre música, letra, coreografia e imagem, era tida como norma geral dos musicais. Porém, a própria linguagem videoclíptica derrubou esta regra algum tempo depois.


A chegada do videotape (fita de vídeo) e do videocassete doméstico permitiram que a reproduc~ao cinematográfica alcancasse o público de maneira particular, em suas casas. O que resultou numa aproximac~ao entre estéticas cinematográfica e televisiva.

Superficialmente, os videoclipes s~ao qualificados entre narrativos, performáticos, artísticos e mistos. Seus elementos fundamentais s~ao música e imagem, que manipulados interagem a fim de apreender o espectador. Para dar forma ao produto, dispomos de ferramentas como movimentos de c^amera, montagem, ritmo, efeitos especiais, entre outros.


O desenvolvimento dos vídeos musicais da indústria cultural contempor^anea deve-se principalmente ao surgimento da MTV em 1981, quando de fato se estabelece uma estética e uma linguagem própria denominada “Estética Videoclipe”. Para ilustrar, temos o clipe “Bizarre Love Triangle”, da banda inglesa New Order, que, mescla imagens em movimento com outras estáticas, cenas urbanas, takes sobrepostos, luzes néon, pessoas caminhando e homens de terno caindo do céu. Tudo isso numa velocidade alucinante.

Esta estética está fortemente atrelada aos valores e às ideologias do fen^omeno cultural conhecido como pós-modernidade. A necessidade de um formato de assimilac~ao praticamente instant^anea com forte poder de alcance e seduc~ao pelos estímulos produzidos.

Outros suportes audiovisuais, como a TV, o cinema e até a videoarte, foram influenciados por esta novidade. Vários diretores de videoclipes viraram cineastas, um dos primeiros foi o inglês Derek Jarman, que fez clipes para Pet Shop Boys, The Smiths, Sex Pistols e realizou filmes inovadores na década de 80.


No final da Década de 90 foi criada uma nova safra do cinema independente norte-americano em func~ao da migrac~ao dos diversos diretores de clipes musicais. Dentre os que inspiraram inovac~oes no mercado est~ao: Spike Jonze, Mike Mills, David Fincher, Michel Gondry, Mark Romanek, Roman Coppola, Wes Anderson, entre outros.

Algumas produc~oes cinematográficas deixam bem clara a presenca da “estética videoclipe”, podemos citar “Corra, Lola, Corra”, “Amores Brutos”, “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain” e o nacional “Cidade de Deus”. Apesar das inúmeras distinc~oes entre estas obras, podemos notar pontos em comum como grande número de cortes, montagem acelerada além de uma nova plasticidade imagética.
Este novo modelo de produc~ao audiovisual, do mesmo modo exerceu forte influência sobre o mercado publicitário, fazendo com que os profissionais da propaganda buscassem anúncios cada vez harmonizados a esta nova tendência criada pela tal “estética videoclipe”.

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